É possível impactar pessoas que já têm um histórico de compra de seu produto/serviço, justamente por elas já serem seus clientes. Esse é o chamado público semelhante, ou o famoso “lookalike”.
Você pode subir uma lista de e-mails de número de telefone de clientes seus para usar como base de referência dos algoritmos das redes, a fim de encontrar pessoas cujos interesses e perfil de comportamento e compra sejam semelhantes aos clientes de sua lista.
Portanto, a grande mágica é que essa possibilidade permite que você otimize ainda mais os seus resultados, pois vai impactar somente pessoas que têm mais chance de comprar de você. Ou seja, é um grande direcionador de recursos.
Para que você compreenda melhor, por meio do acesso aos e-mails e telefones de usuários, a plataforma vai atrás da pessoa detentora do perfil correspondente aos e-mails e telefones fornecidos. Assim, encontrando o perfil, os algoritmos fazem a mágica de encontrar pessoas próximas ao usuário que você levantou, a fim de atrair pessoas semelhantes.
Essa estratégia de “público semelhante” otimiza os resultados, pois atinge pessoas com maior probabilidade de compra. LinkedIn, Facebook e Google oferecem a opção de público semelhante.
Remarketing
Além disso, o remarketing – ou retargeting – é uma estratégia importante para essa etapa. Utiliza-se o remarketing ou retargeting para reimpactar possíveis consumidores que interagiram com o site, landing page ou realizaram ações específicas, mas não converteram.
Plataformas como Facebook Ads, Google Ads, LinkedIn Ads e TikTok Ads oferecem recursos avançados de remarketing. Por meio de cookies, é possível segmentar esses usuários e exibir anúncios personalizados em diferentes redes.
Exemplos de abordagem incluem reaparecer com anúncios relevantes para pessoas que visitaram uma landing page, mostrando itens no carrinho de compras ou incentivando ações específicas sem conversão em leads.
Em outras palavras, imagine que alguém visitou uma landing page, mas não realizou a conversão desejada. Utilizando remarketing, você pode criar anúncios relevantes que reaparecerão para essa pessoa enquanto ela navega em outros sites ou redes sociais. Esses anúncios podem oferecer incentivos, como descontos exclusivos ou frete grátis, para incentivá-la a retornar e finalizar a conversão.
Outro cenário comum é o redirecionamento em um checkout, quando um usuário adiciona produtos ao carrinho de compras, mas não conclui a compra. Com o remarketing, é possível mostrar anúncios personalizados com os itens no carrinho, além de oferecer promoções especiais, envio gratuito ou lembretes para incentivá-lo a finalizar a compra.
Por fim, se o objetivo é direcionar usuários para ações específicas, como clicar em um botão do WhatsApp, mas eles não se convertem em leads, o remarketing, por exemplo, pode ser utilizado para reimpactar usuários que executara uma ação específica, como justamente o clique em um botão do WhatsApp. Dessa forma, isso é muito interessante, pois você pode fazer criativos específicos de remarketing convidando a pessoa para uma reunião ou retorno a uma página, justamente por você ter certeza que ela clicou no botão de WhatsApp, neste caso específico.
Ademais, pode-se até utilizar o fato de que você sabe exatamente que a pessoa clicou no botão como atrativo para chamada de atenção dos anúncios e causar curiosidade no potencial consumidor. E, claro, você pode fazer o mesmo com diferentes tipos de conversões, com anúncios direcionados, que podem fornecer informações adicionais, ofertas exclusivas ou incentivos para motivá-los a executar a ação desejada. Usamos, portanto, apenas o exemplo do WhatsApp para simplificar a compreensão e entender as possibilidades criativas em torno dessa estratégia.
Etapa 5 – Otimização: Aprimorando a experiência do consumidor e analisando resultados